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segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Em modo testamento político

"Para Spengler, o verdadeiro socialismo era primariamente uma questão de ética, mais do que de economia. Esse socialismo prussiano ético significava o desenvolvimento e prática da ética de trabalho, da disciplina, da obediência, de um senso de dever ao bem maior e ao Estado, do auto-sacrifício, e da possibilidade de atingir qualquer cargo pelo talento. O socialismo prussiano era diferenciado do marxismo e do liberalismo. O marxismo não era socialismo autêntico por ser materialista e baseado na luta de classes, que se situava em contraste com a ética prussiana de Estado. Também em contraste ao socialismo prussiano estava o liberalismo e o capitalismo, que negava a idéia de dever, praticava um "princípio de pirataria", e criou o governo do dinheiro. [5]" Lucian Tudor - "A Crítica Conservadora Revolucionária de Oswald Spengler"

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Mestre Chesterton rules

“THE FALSE optimism, the modern happiness, tires us because it tells us we fit into this world. The true happiness is that we don’t fit. We come from somewhere else. We have lost our way.” G.K. Chesterton: “Tremendous Trifles.”

sexta-feira, 29 de março de 2013

O caminho

Bushido is realised in the presence of death. In the case of having to choose between life and death you should choose death. There is no other reasoning. Move on with determination. To say dying without attaining ones aim is a foolish sacrifice of life is the flippant attitude of the sophisticates in the Kamigata area. In such a case it is difficult to make the right judgment. No one longs for death. We can speculate on whatever we like. But if we live without having attaining that aim, we are cowards. This is an important point and the correct path of the Samurai. When we calmly think of death morning and evening and are in despair, We are able to gain freedom in the way of the Samurai. Only then can we fulfill our duty without making mistakes in life.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Café leitura

"Comecemos por um jogo falseado, ou melhor, pela realidade que
se esconde sob aquela falsidade, ou ainda melhor, ou talvez irremediavelmente
pior, comecemos pelo anúncio de trágicas consequências
da falsificação tomada como critério de valor ou de verdade. E qual
é essa falsificação? Ê o esquema, ou o jogo Esquerda-Direita.
A origem desse binómio, como ninguém ignora, foi a divisão
das poltronas no parlamento francês. Os termos que definiam bancadas
e índoles partidárias subiram para o céu das essências e passaram
a designar certos arquétipos, ou, em linguagem mais aristotélica
do que platónica, tornaram-se abstratos; mas ao mesmo tempo
que perdiam densidade telúrica ganhavam estranhas energias. No
princípio do século XX, com a explosão do Affaire Dreyfus, mais
violenta do que a explosão de Krakatoa, na Polinésia, os termos do
binómio ganharam uma carga histórica imprevista. Mas é depois
de 1930 que o jogo — jogo falseado em suas regras — ganha um
vigor que bem traduz o enfraquecimento da inteligência deste século."
 
Gustavo Corção - O Século do Nada

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Contrastes escondidos


"Subsidiarity is a communitarian philosophy. In this doctrine the human person cannot be understood apart from his communal nature and his communal existence. Subsidiarity claims that a communal, social and political existence is imposed on the human person by human nature, by the natural law and, ultimately, by God.
For the libertarian, by contrast, the human person is individualistic. The libertarian considers the communal, social and political aspects of human existence to be the result of human free choice and considers these aspects of human existence to be created by man rather than by God."

Subsidiarity and Libertarian “Small Government”

sábado, 20 de agosto de 2011

Cristianismo, catolicismo e nacionalismo

Qualificam o catolicismo como de cristianismo paganizado. Outros o denominam cristianismo helênico. Em todo caso, é este processo “paganizante” ocorrido quando o cristianismo conhece do hierárquico uma vez institucionalizado, como religião, nos últimos séculos de vida do Império Romano, ou refletido nos ciclos iniciáticos dos guerreiros artúricos ou imperante no germanizado (no que à valores se refere) Medievo, é este, dizíamos, processo “paganizante” o que tornou possível que o cristianismo, em alguns momentos de sua história, tenha tido caráter Tradicional e tenha se distanciado de escórias e inconvenientes humanistas (sentimentalóides, fanáticos, masoquistas,...) fatalistas, messiânicos, igualitaristas e negadores da possibilidade que tem o homem de chegar ao Conhecimento e à Identificação com o Princípio Supremo, sem ter que se conformar submissamente com o simples e pobre creer e sem ter que esperar (em uma clara amostra de fraqueza) ajudas, graças e perdões que venham do Alto, no lugar de buscar (esse homem) sua Libertação interior por si mesmo e de chegar ele ao Alto.


"Há uma máxima Tradicional que afirma que “o de baixo é um reflexo do de cima” ou que “o microcosmos” (o homem, por oposição a macrocosmo, o Universo; o ser humano como reflexo do universo ou o universo em miniatura) é (deve de ser) uma imagem do macrocosmos. Pois bem, se as civilizações Tradicionais dos homens responderam sempre ao princípio da hierarquia (estando, assim, de acordo com o princípio da organicidade [orgânico]), dito princípio hierárquico também era um reflexo da hierarquia de que os monumentos celestiais pré-cristãos (“pagãos”) demonstravam. (E é que como o Princípio Supremo se manifesta não de maneira uniforme e homogênea mas através de múltiplos fenômenos e atributos, sua emanação em formas divinas múltiplas (deuses diferentes) faria mais possível e alcançável para o comum dos homens a compreensão de uma certa natureza do Transcendente). Pois bem, este princípio da hierarquia celestial o fez seu o cristianismo mais “desemitizado” e anti-igualitário (mais católico, helenizado ou “paganizante”) na forma de alguns santos, virgens, anjos, querubins,... Que não eram mais que a sobreposição (com atributos e origem etimológico incluídos) das precedentes divindades dos monumentos pré-cristãos. Consequentemente, o protestantismo “aniquilador” de virgens e santos dá uma amostra a mais de seu caráter homogeneizante, igualitarista, anti-hierárquico, inorgânico e até anti-natural."

sábado, 21 de maio de 2011

Leituras do Café

A Face Oculta dos Progressos Técnicos

Os progressos técnicos, que toda a gente está confundindo cada vez mais com progresso humano, vão criar cada vez mais também um suplemento de ócio que, excelente em si próprio, porque nos aproxima exactamente daquele contemplar dos lírios e das aves que deve ser nosso ideal, vai criar, olhado à nossa escala, uma força de ataque e de triunfo; mais gente vai ter cada vez mais tempo para ouvir rádio e para ir ao cinema, para frequentar museus, para ler revistas ou para discutir política, e sem que preparo algum lhe possa ter sido dado para utilizar tais meios de cultura: a consequência vai ser a de que a qualidade do que for fornecido vai descer cada vez mais e a de que tudo o que não for compreendido será destruído; raros novos beneditinos salvarão da pilhagem geral a sempre reduzida antologia que em tais coisas é possível salvar-se.

O choque mais violento vai dar-se exactamente, como era natural, nos países em que existir uma liberdade maior; nos outros, as formas autoritárias de regime de certo modo poderão canalizar mais facilmente a Humanidade para a utilização desse ócio; sucederá, porém, o seguinte: nos países não-livres, porque nenhum há livre, mas enfim mais livres, algumas consciências se erguerão dos destroços e pacientemente, com todas as modificações que houver a fazer, converterão o bárbaro ao antigo e sempre eterno ideal de «vida conversável»; nos outros, a não sobrevir uma revolução causada pelo tédio ou pelo próprio desabar da outra metade do mundo, o trabalho será mais difícil porque se terá de arrancar os homens, no seu conjunto, à ideia de que o que vale é a segurança material, o conforto técnico e, se for possível, nenhum rumor de pensamento dialogado.

Esta não já invasão mas explosão de bárbaros terminará a nossa Idade Média, aquela que veio ininterruptamente, só superficialmente mudando de aspecto, desde o século III ou IV até nossos dias, e que se caracterizará talvez pelo esforço de fazer regressar o homem de uma vida social a uma vida natural.

Agostinho da Silva, in 'Textos e Ensaios Filosóficos'

domingo, 20 de março de 2011

Maravilhoso mundo... novo

Maravilhoso mundo este surgido no pós-II Guerra Mundial. Derrotado o "eixo do mal" e as ditaduras, ganhou-se um Polícia do Mundo que intervem unilateralmente sem precisar de mandado ou escrtutínio de qualquer espécie. Deixou de haver ditaduras, em prol das democracias e dos "pluralismos", mas em nome da "segurança" e do "bem-comum" tornou-se ficção o direito à privacidade e ao resguardo das famílias e respectivos critérios educativos. Deixou de haver pobres e pobreza e em troca ganhou-se endividados e "insolventes". Deixou de haver "colonizados", mas ganhamos "ajuda humanitária" por entre capacetes e azuis e "bocassas" locais. Deixou de haver religião e passou a haver "ciência" e respectivos desmandos de consumo doméstico.
Eis o maravilhoso mundo novo"(que de novo pouco tem e vai é para velho) em todo o seu esplendor.

domingo, 9 de maio de 2010

Mais do que nunca, Tolkien...



Mais do que uma excelente banda sonora de Howard Shore; mais do que a brilhante adaptação cinematográfica de Peter Jackson; mais do que o notável trilogia de JRR Tolkien, com certeza um Iniciado. Claro que para quem olha e não vê nada, o universo de Lord of the Rings trata-se de entretenimento que entre outras coisas inclui batalhas de aparência medieval entre criaturas imaginárias e uma história de amor pelo meio. Estou convicto de que as mais diversas lutas e desafios que desgastam e, em simultâneo, fortalecem as estranhas personagens da trilogia cada vez fazem mais sentido e mais depressa a Terra Média se está a revelar um espelho do nosso mundo. Deixo ao critério de cada um contatar as equivalências...

sábado, 13 de março de 2010

Abordando fundamentos da liberdade


23. Muitas outras coisas deve igualmente o Estado proteger ao operário, e em primeiro lugar os bens da alma. A vida temporal, posto que boa e desejável, não é o fim para que fomos criados; mas é a via e o meio para aperfeiçoar, com o conhecimento da verdade e com a prática do bem, a vida do espírito. O espírito é o que tem em si impressa a semelhança divina, e no qual reside aquele principado em virtude do qual foi dado ao homem o direito de dominar as criaturas inferiores e de fazer servir à sua utilidade toda a terra e todo o mar: «Enchei a terra e tornai-vo-la sujeita, dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se movem sobre a terra»(33). Nisto todos os homens são iguais, e não há diferença alguma entre ricos e pobres, patrões e criados, monarcas e súbditos, «porque é o mesmo o Senhor de todos»(34). A ninguém é lícito violar impunemente a dignidade do homem, do qual Deus mesmo dispõe, com grande reverência, nem pôr-lhe impedimentos, para que ele siga o caminho daquele aperfeiçoamento que é ordenado para o conseguimento da vida interna; pois, nem mesmo por eleição livre, o homem pode renunciar a ser tratado segundo a sua natureza e aceitar a escravidão do espírito; porque não se trata de direitos cujo exercício seja livre, mas de deveres para com Deus que são absolutamente invioláveis.


CARTA ENCÍCLICA
«RERUM NOVARUM»
DO PAPA LEÃO XIII
SOBRE A CONDIÇÃO DOS OPERÁRIOS