Fui, então, a Paris, apresentar-me ao Superior Geral, precisava decidir quem me consagraria bispo. Para mim, no mínimo, era uma grande mudança. Sabia bem que ser missionário, ou mesmo superior de seminário, era ter contatos diretos com a população, com os jovens, com os fiéis. Bispo, você fica num plano superior, não tem mais contato senão com os missionários, mas, nada de contatos diretos com a população. E depois, o simples fato de ser bispo põe uma distância entre as pessoas: “Tendes visto... Monsenhor, Monsenhor! Ide receber o bispo!...” Oh! Passa-se a viver como se estivesse num pedestal, não é mesmo? Não se têm mais relacionamentos... e, ao mesmo tempo, as maiores responsabilidades, sem dúvida: a carga espiritual de toda uma diocese, não é fácil.
Monsenhor Marcel Lefebvre, em conferência na Abadia São Miguel entre os dias 07, 08 e 12 de Fevereiro de 1990.
2 comentários:
ainda está para vir o dia em que a religião seja comandada por pessoas totalmente vivas...
Primeiro amigo
Será isso tendências messiânicas quanto à vinda da Idade do Espírito Santo?
Enviar um comentário