Não aprende que
- Se o povo do Porto confundisse e/ou misturasse política e cidadania com futebol, Rui Rio nunca teria ganho duas eleições autárquicas seguidas. Sendo a segunda com uma maioria ainda mais folgada, após um mandato com uma série de polémicas com o clube maior da cidade, algumas delas bem escusadas.
- Está mais que provado que uma ligação estreita entre política autárquica e futebol não conduz a mais nada senão a corrupção e dinheiro mal gasto. A capital do país é uma das primeiras a dar o mau exemplo. Isso é motivo para o Porto, que gosta de fazer a diferença, lhe seguir as pisadas?
- A presença do primeiro-ministro na apresentação de candidaturas para eleições onde ele não deve ser tido nem achado não faz sentido nem nunca deu bons resultados. Mesmo que ele estivesse lá na qualidade de presidente do PS, qualidade essa que aparentemente ele não reivindicou. Aliás, a candidatura de Elisa Ferreira diz-se "independente". Por que carga de água estava lá o Soares também, o qual nunca ligou patavina ao Porto, também ficamos todos sem saber.
- Tendo em conta ponto anterior, "independente" porquê e em quê?
- Resta-nos a todos que gostamos do Porto e não queremos que a cidade volte para trás depositar o voto, mesmo que com algum sapo engolido, em Rui Rio sabendo que ele não tem sido brilhante, mas sim o mal menor.
- Fica o desconsolo por neste momento não haver outras alternativas, nomeadamente à direita e de sabermos que o Porto merecia melhor, pois é mais importante do que qualquer partido, ou qualquer ideologia política.
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