quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Em nome do progresso!

A Federação Socialista dos Estados Europeus, vulgo União Europeia, deu mais um passo determinante na disseminação do progresso. Mostrou que um dos seus órgãos, o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, está ali para mostrar e salientar o poder efectivo e coercivo da dita União nas soberanias que tiveram a felicidade de a compor. Poder este que é aplicável, evidentemente, no plano judicial, com repercussões e intenções sociais e culturais bem delineadas.
O progressismo universalista que caracteriza a UE mostra assim que o seu papel não é apenas orientador ou quanto muito manipulativo. Ela tem prerrogativas de autoridade coerciva e intrusiva que fariam inveja a tantos poderes de outrora, cujo papel na história já foi mais do que dissecado.
Por outro lado, a limpeza cultural e religiosa da coligação de circunstância ateísta-islâmica está a começar a colher frutos importantes, cujas armas são por demais conhecidas e de novo pouco possuem: a denúncia pura e simples, sustentada numa legislação proibicionista e adversa a especificidades culturais e/ou locais que se desviem da cultura do poder vigente.
Temos novo Império Otomano prestes a mostrar sua glória, com a Laica de um lado e Maomé do outro. Resta saber por quanto tempo eles se predispurão a dividir o poder e Maomé não envia a Laica em novo Sputnik para Nenhures... Para completar o ramalhete, a história repete-see mais uma vez no que toca ao papel que os progressistas são exímios a desempenhar, muito apreciado pelos antigos sovietes: o de idiotas úteis.
E assim vão as glórias do Mundo.

3 comentários:

Hernâni Caroço disse...

Não deixa de me dar nós nos circuitos neuronais: não sendo Jesus um doutrinador, o seu pensamento era precisamente o da tolerância e da liberdade... ou pelo menos julga-se que era! Independentemente de ele ser um charlatão ou não. E agora vêm abolir os elementos simbólicos da sua religião nas salas d'aula precisamente porque vai contra a tolerância e a liberdade, quando devia era para nos lembrar disso mesmo que esses elementos lá estavam! Vulgo: crucifixos, festa de Natal, FÉRIAS de natal, FÉRIAS da páscoa, etc.

Alguns professores vão ficar muito chateados!

António de Almeida disse...

Para serem absolutamente coerentes deveriam proibir todos os feriados religiosos, incluindo o Natal. Obviamente que não o fazem por temerem perder o apoio das populações.

Pedro disse...

Meus senhores

Não se ponham a dar ideias, ou lá se vai mas é o subsídio de Natal (outra festividade cristã)!