de Russell Kirk
The attitude we call conservatism is sustained by a body of sentiments, rather than by a system of ideological dogmata. It is almost true that a conservative may be defined as a person who thinks himself such. The conservative movement or body of opinion can accommodate a considerable diversity of views on a good many subjects, there being no Test Act or Thirty-Nine Articles of the conservative creed.
In essence, the conservative person is simply one who finds the permanent things more pleasing than Chaos and Old Night. (Yet conservatives know, with Burke, that healthy “change is the means of our preservation.”) A people’s historic continuity of experience, says the conservative, offers a guide to policy far better than the abstract designs of coffee-house philosophers. But of course there is more to the conservative persuasion than this general attitude.
In essence, the conservative person is simply one who finds the permanent things more pleasing than Chaos and Old Night. (Yet conservatives know, with Burke, that healthy “change is the means of our preservation.”) A people’s historic continuity of experience, says the conservative, offers a guide to policy far better than the abstract designs of coffee-house philosophers. But of course there is more to the conservative persuasion than this general attitude.
2 comentários:
Parece-me que o problema é por demais evidente. O Pedro pensa pouco nestas coisas...
Vai-se dizendo e contradizendo.
Há bocado citava Oakeshott (um conservador dos vários presentes, de todas as sociedades e, caso não saiba, da escravatura), agora cita Kirk (um defensor, como eu, das coisas permanentes), que escreveu muito contra o liberalismo e demais causas que o PF considera ser o presente. Fá-lo como se fossem uma e a mesma coisa.
Quanto ao Conservadorismo não ter princípios, é evidente que os seis pontos do Conservative Mind (depois expandidos para estes 10) tentam ser uma resposta a essa ausência de Credo, ou seja, não só o conservadorismo não é contra o credo, como temos sempre de compreender o que "é". E o que este é, constitui-se contra a própria definição da "conservative disposition" de Oakeshott, porque presume uma compreensão da ordem transcendente que é refutada por Oakeshott, e ao que parece pelo PF quando se coloca contra a minha posição em favor duma fugaz imagem do presente (para o qual não tem justificação, pelo menos conservadora). Para Kirk e para mim, Oakeshott é um inimigo das coisas permanentes (que ao contrário do que o PF pode supôr) não são meros conjuntos de práticas reiteradas, mas uma Tradição sobre a distinção do bem e do mal. Ao rejeitar a ontologia, rejeita-se o conservadorismo.
Não sei se o PF sabe quem foi o Russel Kirk, mas postar um artigo dele contra mim e a seu favor é mesmo de quem não percebe nada de nada. Se escreve contra mim porque defendo as coisas permanentes, vem aqui defender as de Kirk? Julga que as coisas permanentes de Kirk são as suas materialidades ou historicismos, os mercados e as democracias?
Falar como se o post anterior não tivesse destinatários ou não imputasse o epíteto de "joio" (aquele que causa dano em coisa boa) aos conservadores que recusam ajoelhar perante o espírito do tempo, não lhe fica nada bem, nem é uma mera problematização. Tem medo de quê? Já é tarde para não dizer disparate...
Corcunda
Parece-me que o seu problema é estar a pessoalizar algo que provém de um espaço de livre expressão, cujas motivações e destinatários o senhor desconhece, pois não sabe quem eu sou. Se pretende criar processo de intenção naquilo que é escrito num espaço livre, está no seu direito. Acredite naquilo que quiser.
Se citei dois autores, de forma intencional ou não-intencional, bem diferentes na forma como interpretaram o conservadorismo isto acaba por pôr em evidência as diferentes abordagens que este pode ter.
Se Kirk se enquadra na sua maneira de pensar o conservadorismo, talvez se reler a passagem que eu citei, compreenderá que a interpretação dela não contraria o post que deu origem a esta discussão.
Eu não cito autores contra ninguém nem a meu favor, procuro que se considerem as ideias presentes no texto à luz daquilo que procurei dizer.
Pode o Corcunda, à luz do tempo e da época que quiser, contestar e rebater aquilo que escrevo. Apenas acho estranho é que alguém como eu que "não entende nada de nada" e que "pensa pouco..." mereça do Corcunda o destaque que mereceu, o tempo e latim despendidos e o faça abespinhar-se desse modo que, no meu modesto entender, é pouco edificante para uma autoridade do pensamento político.
Uma outra coisa, eu não tenho medo de ninguém, pois aquilo que devo é a instituições que vivem das dívidas de outrem.
O meu nome tornei-o público e se seguir as ligações neste blog verá que sou facilmente localizável.
A facilidade com que tenta insultar-me diz mais de si do que de mim e a partir de agora esta discussão para mim está encerrada.
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