Quando me questiono ou me questionam o que devia ser feito em e por Portugal, é tamanha o desconhecimento por um lado e o caos da situação por outro que a tendência é para de um modo geral os Portugueses ficarem sem resposta ou responderem disparates.
Na verdade, isto deve-se a que este País desde há muito navegue à bolina e sem objectivos a longo prazo. Tudo aconteceu quase acidentalmente, desde os sucessivos golpes de Estado na I República, passando pela Implantação do Estado Novo, no qual ninguém imaginaria, muito menos o próprio que atendeu ao chamamento com alguma renitência, que um prof. de Coimbra que viria a assumir a pasta das Finanças, não apenas que as iria pôr em ordem como também assumisse poder quase total durante mais de quarenta anos; ninguém imaginaria que a mudança de regime posterior fosse perpetrada por um grupo de militares insatisfeitos, cuja noção de democracia era confusa e deturpada e cujas ideias políticas eram desconexas entre si e cujo objectivo principal era pôr fim à guerra colonial; sem sangue se mudou o regime e sem sangue se impediu que um outro pior assumisse o poder. Desde aí anda o País à sombra de caprichos, venturas e desventuras de dois partidos que partilham à vez o poder sempre sem qualquer ideia firme que não se cinja ao remendo de asneiras anteriores ou ao sucesso eleitoral, sob a égide da mamã (com respectivas mamas) Bruxelas que vai dando dinheiro para esbanjar e normativas para cumprir.
Mas, la nave va e por vezes com resultados surpreendentes. Pois o País em muitos aspectos tem melhorado e tem-se desenvolvido, é certo, mesmo que em muitos outros a degenerescência tenha tomado lugar. Por isso, la nave va, e quem sabe mal por mal não será preferível rendermo-nos ao Taoísmo...
Na verdade, isto deve-se a que este País desde há muito navegue à bolina e sem objectivos a longo prazo. Tudo aconteceu quase acidentalmente, desde os sucessivos golpes de Estado na I República, passando pela Implantação do Estado Novo, no qual ninguém imaginaria, muito menos o próprio que atendeu ao chamamento com alguma renitência, que um prof. de Coimbra que viria a assumir a pasta das Finanças, não apenas que as iria pôr em ordem como também assumisse poder quase total durante mais de quarenta anos; ninguém imaginaria que a mudança de regime posterior fosse perpetrada por um grupo de militares insatisfeitos, cuja noção de democracia era confusa e deturpada e cujas ideias políticas eram desconexas entre si e cujo objectivo principal era pôr fim à guerra colonial; sem sangue se mudou o regime e sem sangue se impediu que um outro pior assumisse o poder. Desde aí anda o País à sombra de caprichos, venturas e desventuras de dois partidos que partilham à vez o poder sempre sem qualquer ideia firme que não se cinja ao remendo de asneiras anteriores ou ao sucesso eleitoral, sob a égide da mamã (com respectivas mamas) Bruxelas que vai dando dinheiro para esbanjar e normativas para cumprir.
Mas, la nave va e por vezes com resultados surpreendentes. Pois o País em muitos aspectos tem melhorado e tem-se desenvolvido, é certo, mesmo que em muitos outros a degenerescência tenha tomado lugar. Por isso, la nave va, e quem sabe mal por mal não será preferível rendermo-nos ao Taoísmo...
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