sábado, 9 de agosto de 2008

A desonestidade na opinião

É simplesmente nojenta a desonestidade intelectual de tantos e tantos pretensos intelectuais que desde o início têm inundado a blogosfera com seus pareceres assentes na consistência de suas diarreias cerebrais.

A pacatez de seus condomínios de luxo que convenientemente e de modo atempado souberam assegurar contrasta com postulados que põem em causa a pacatez da vida de quem trabalha para sobreviver. Isto à custa de supostos princípios de uma suposta liberdade que querem assegurar a quem desrespeita a liberdade de outrém. De outrém mas nunca a deles, a qual eles com seu cálculo atempado julgam saber ter assegurado. Vissem eles tal situação em perigo e seus castelos axiomáticos plenos de ideologia pretensamente sofisticada desmoronar-se-iam que nem castelos de cartas ou de areia.

Que são tais fazededores de opinião de fogo fáctuo e balofo senão criaturas mais ridículas do que as personagens acacianas dos romancistas clássicos, nos quais já tinham representantes que comprovam o seu atavismo decrépito?

Desde tempos imemoriais que os pretensos desmistificadores do alegado "senso comum" se revelaram em situações da sua vida pessoal de uma incoerência que apenas chocava os incautos.

Não será preciso aventar os filhos abandonados de Rousseau e respectivas novelas de estilo venezuelano, nem as imensas fortunas dos autoproclamados "inimigos da propriedade privada". Tais personagens são tão atávicos e previsíveis que os exemplos falam por si.

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