quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Acordem...

O pequeno negócio, a micro-empresa, o pequeno estabelecimento de venda de bens e/ou serviços terá sempre um papel influente nas economias locais, regionais e nacionais. Quem sabe se a sua importância não será crescente? Para a sua sobrevivência será sempre essencial sua flexibilidade e adequação aos tempos em que vivem. Quanto mais não seja aos seus próprios ritmos, e poder de apresentar alternativas. Sabemos também que a definição do dia de descanso de quem tem o seu próprio negócio provém ou deve provir da sua liberdade individual, desde que cumpra as leis laborais em relação a quem lhe está subordinado.
Mas eis que surgem aqueles que incrivelmente ainda não acordaram dos tempos da Cortina de Ferro e cujas noções de mercado se baseiam no seu atrofiamento e na sua aniquilação, sob o poder absoluto de um governo centralizador e aglutinador.
Quanto tempo mais havemos de andar a aturar estes dislates depois de mais que provado suas teorias serem furadas?
Maça-me bastante ainda estarmos perante tais dilemas, os quais já deviam estar
mais do que ultrapassados.

6 comentários:

Paula Crespo disse...

Concordo inteiramente. De vez em quando, lá vem esta questão do comércio tradicional versus grandes superfícies. É a guerrinha do costume, só que se esquecem que, se fecharem o comércio aos domingos, o maior prejudicado é o consumidor. Ainda por cima, também pretendem o encerramento do dito comércio tradicional, logo, não vejo bem onde está a sua protecção...

Pedro disse...

Pois, Paula. Eu creio que a preocupação deles não é proteger ninguém, mas sim contrariar toda a possibilidade de mercado livre e de lucro.

Sérgio Aires disse...

A pergunta a fazer é outra: o que raio iria eu fazer aos Domingos e Feriados se não pudesse ir para os centros comerciais? E o que é isso de "comércio tradicional"? Na minha opinião, os centros comerciais estão cheios de "comércio tradicional"! Eu quero é mais centros comerciais abertos 24 horas por dia! E um El Corte Inglés a cada esquina!

Pedro disse...

Sérgio

Seja o Corte Inglés a cada esquina ou a mercearia do Manel das Iscas abertos ao domingo, eu não encaixo é porque um ou outro não hão-de ter poder de opção.

Ana M. disse...

Tu tens outra visão do comércio tradicional porque vives no Porto.
Aí, como pude constatar na semana passada, o cliente continua a ser muitíssimo bem tratado e tudo fazem no intuito de o cativarem.
Já em Lisboa, o caso nuda de figura:
Quando morrerem os velhinhos, donos das lojas, acaba-se, aqui, o comércio tradicional, de uma vez por todas. Os empregados são quase todos grosseiros e desinteressados.
E poucos são os que estão interessados em abrir ao Domingo.
É ver os turistas à procura de uma loja ou restaurante abertos em Domingos e feriados...
Chega a ser confrangedor.

Já que o tempo encurta, os meus melhores votos de FELIZ NATAL!
Com um beijinho

Pedro disse...

Sininho

Uma coisa é eles não abrirem ao domingo, poruqe não querem, outra é eles não abrirem porque estão proibidos disso.
Por outro lado, se eles são assim tão maus profissionais e/ou gestores do seu negócio não será justo preocuparmo-nos em protegê-los, prejudicando assim outros negócios e o próprio consumidor, não achas?