terça-feira, 2 de outubro de 2007

Os estereótipos nos seus labirintos


Não é de agora a visão romantizada dos revolucionários espanhóis, refiro-me aos republicanos da guerra civil espanhola, assim como os de todo o mundo. A figura do capitão franquista cruel e sanguinário já é, na verdade, um estereótipo da ficção mundial. Porém, há algo que na ficção corresponde de modo paradigmático à realidade: o Capitão Vidal mostra logo o que tem de mau, sem nunca querer vestir pele de cordeiro; ao passo que do outro lado temos uma aura de sonho, de clandestinidade, de resistência que contudo, neste e noutros trabalhos ficcionais, não mostra sua verdadeira face nem há grande enfoque sobre os respectivos personagens.
Salva-se a inocência, a fantasia e pureza da criança cujos frutos são actos nobres e de coragem que abrem mundos paralelos. Outro lugar-comum, mas que não perde graça.


2 comentários:

Ana M. disse...

Para certos peditórios - Guerra Civil de Espanha, Revolução Cubana, vitimização do povo Judeu - e por aí adiante, já não dou mais.
Tudo o que seja livro ou filme à volta disso, eu passo.

Abraço

Pedro disse...

Eu detesto peditórios, por isso não dou para nenhum, excepto involuntariamente.