quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Contestação e o teatro do costume

Para lá das visitas alegadamente intimidatórias de agentes da PSP ao escritório da Fenprof, para lá do teatro habitual para as TVs que os, poucos, manifestantes da Intersindical fazem, para lá da negação do facto evidente de a contestação no campo da Educação estar a ser orquestrado pelo braço sindical do PCP, para lá de tudo isto estão ainda para vir todos os tumultos, conturbações e transformações económico-sociais que uma verdadeira reforma, ou conjunto de reformas, implica. A actual onda de contestação ao governo é uma brincadeira de crianças comparada com aquilo que Margaret Thatcher teve de enfrentar no Reino Unido e com aquilo que um governo verdadeiramente reformador terá de enfrentar no futuro. O problema é que não vejo ninguém com tal disposição.

2 comentários:

Pequena Papoila disse...

Mas a Margaret Thatcher era a "Dama de Ferro" do Reino Unido!

"... O problema é que não vejo ninguém com tal disposição." Diz o Pedro.

Nem eu... Até, porque cá, "as damas e cavalheiros" inseridos na política, só se forem de "plástico".
O plástico sendo um material dotada de grande maleabilidade (que apresenta a propriedade de adaptar-se em distintas formas), facilmente transformável mediante o emprego de calor e pressão.
Ou, em "certos casos", conforme as conveniências e circunstâncias - digo eu. ;)

Pedro disse...

"O plástico sendo um material dotada de grande maleabilidade (que apresenta a propriedade de adaptar-se em distintas formas), facilmente transformável mediante o emprego de calor e pressão."

É isso.