Temos de novo o tema do casamento entre homossexuais entre os assuntos de discussão pública, desta vez trazido à baila por uma comissão de comemoração do centenário da República. As reacções sucedem-se e a surdez habitual de argumentos ideológicos e idiotas de ambos os lados também. Está em causa, segundo os defensores do matrimónio gay, a igualdade de direitos de natureza jurídica, social e civil, etc.
Porque não então perguntar quais os direitos das famílias portuguesas? Em especial no que respeita ao saque fiscal a que são sujeitas, estando mesmo em situação de desvantagem em relação a diversos estilos de vida alternativos. Porque não oiço erguer a voz dos defensores do Estado social em relação às famílias numerosas, com mais de dois, três quatro filhos? Será que esses mesmos defensores do Estado social, providência, etc. se venderam ao anteriormente odiado "capitalismo selvagem" e por isso não restam outras causas senão as ditas "fracturantes"?
2 comentários:
Pois não são as chamadas causas fracturantes as que melhor servem para desviar as atenções do ZÉ das medidas impopulares do governo?
Nem duvides, Sininho!
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