Madrid quer nacionalizar toda a água engarrafada - DiarioEconomico.com
Madrid quer nacionalizar toda a água engarrafada
O Ministério da Indústria Espanhol, num surpreendente ante-projecto de lei, quer nacionalizar as águas minerais e termais. Para as concessionar depois aos privados, a troco de uma taxa. A discussão está aberta.
A notícia caiu como um dilúvio. O governo Zapatero quer nacionalizar todas as águas minerais e termais passando para as mãos do Estado um negócio que gera, por ano, mil milhões de euros. O argumento é simples: todos os recursos geológicos e hídricos são propriedade pública. E não faz sentido que a água, mesmo que para engarrafar, esteja nas mãos das empresas sem qualquer tipo de compensação para o Estado.
Pelo visto o governo de Zapatero está fazer vingar a derrota dos "Republicanos" na guerra civil espanhola e, por outro lado, a montar uma filial do estado chavista venezuelano aqui mesmo ao nosso lado. Quem disse que o bolchevismo morreu? Quê? Não me digam que o que se passa é apenas o facto de o homem ser biruta e um autêntico néscio, para além de socialista? Bem, nesse caso direi são as vicissitudes da democracia. Será que ela, por este andar, vai continuar a existir na brevemente nacionalizada Espanha? Onde já vimos esta história?
Madrid quer nacionalizar toda a água engarrafada
O Ministério da Indústria Espanhol, num surpreendente ante-projecto de lei, quer nacionalizar as águas minerais e termais. Para as concessionar depois aos privados, a troco de uma taxa. A discussão está aberta.
A notícia caiu como um dilúvio. O governo Zapatero quer nacionalizar todas as águas minerais e termais passando para as mãos do Estado um negócio que gera, por ano, mil milhões de euros. O argumento é simples: todos os recursos geológicos e hídricos são propriedade pública. E não faz sentido que a água, mesmo que para engarrafar, esteja nas mãos das empresas sem qualquer tipo de compensação para o Estado.
Pelo visto o governo de Zapatero está fazer vingar a derrota dos "Republicanos" na guerra civil espanhola e, por outro lado, a montar uma filial do estado chavista venezuelano aqui mesmo ao nosso lado. Quem disse que o bolchevismo morreu? Quê? Não me digam que o que se passa é apenas o facto de o homem ser biruta e um autêntico néscio, para além de socialista? Bem, nesse caso direi são as vicissitudes da democracia. Será que ela, por este andar, vai continuar a existir na brevemente nacionalizada Espanha? Onde já vimos esta história?
4 comentários:
O nosso amigo Zapatero anda a aprender umas coisitas com o Hugo Chávez...
Oh Pedro, se calhar são só as vicissitudes e as contradições da democracia... ;) não sejamos tão "Chavistas"! Claro que num mercado de livre concorrência, não faz grande sentido as nacionalizações, o que faria e faz todo o sentido, seria e será, as empresas, i.e., toda a economia estar nas mãos dos privados, e o Estado tendo as suas compensações através dos impostos - IRC, IRS, IVA e mais-valias. O facto de Zapatero presidir a um governo socialista, no fundo o que vigora em Espanha é uma economia de mercado, liberal e globalizada. A mim, parece-me que esse anteprojecto de lei, para nacionalizar esse sector de mercado (apesar das tais taxas preconizadas pelo governo, - sendo para o Estado, como de um lucro, ou uma renda se tratasse - para concessionar aos privados) não terá grande sucesso, nem na opinião pública espanhola nem na oposição, e depois também não podemos comparar Chávez com Zapatero, nem Espanha com a Venezuela... :))) até porque a Venezuela fica na América do Sul (com todos os seus contrastes, dislates e disparates) e a Espanha ficando na Europa, também faz parte da Comunidade Europeia - que como se sabe, tem as suas regras!
Áurea
Sininho,
É o internacionalismo típicamente socialista... Onde será que vai chegar?
Áurea
Claro que o Zapatero não pode ir tão longe como está a ir o Chávez, mas que anda lá a "sementezinha", isso dá-me a impressão que sim.
A ver vamos...
Teste
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