Afinal há vida espiritual, neste país, para além de Roma
Não resisto a expor um documento religioso interessantíssimo para o debate sobre o aborto e para uma abordagem descomprometida ao Protestantismo em Portugal. Num país em que o Catolicismo Romano parece ser o único leme ético e moral à face da Terra e onde os únicos arguentes são os defensores do ateísmo materialista (mais conhecidos por defensores da laicidade), ainda mais dogmáticos e intolerantes do que os católicos mais ortodoxos, vale a pena divulgar este documento pastoral da Igreja Metodista Portuguesa. Este data de 1997, aquando do primeiro referendo pela despenalização do aborto. Seleccionei a parte que me pareceu mais significativa, uma vez que nos deparamos com uma fase da campanha em que se discute se o feto é ou não uma forma de vida tão plena como os seres nascidos. De qualquer modo, vale a pena ler na íntegra.
"Em princípio um cristão é contra o aborto como prática anticoncepcional. Poderá contudo
admiti-lo, em boa consciência, nos casos já previstos na Lei Portuguesa e poderá mesmo
optar pelo SIM na resposta à pergunta como formulada no referendo, se a sua opção for
tomada em liberdade informada e responsável diante de Deus.
Isto, porque o respeito pela vida que a Bíblia manifesta deve ser entendido à luz do sentido
pleno de humanização e mesmo deificarão do homem dentro do contexto total das
Sagradas Escrituras. O conceito BIÓS, vida, é nelas, redutível ao sentido puramente
biológico. A vida humana é expressa pelo termo ZWÊ, sempre aplicado à vida animada em
relação, i.e., a um ser já sujeito de direitos e deveres em sociedade, como pessoa.
Vida aponta para plenitude. O sentimento de profundo respeito pela vida segundo a Bíblia
impõe-nos a reprovação e denúncia de tudo que seja sub-vida, condições de subhumanidade
e não somente uma adesão intelectual e moral a um princípio abstracto de
respeito pela vida no seu estado embrionário ou de feto."
Ver o documento na íntegra aqui
Não resisto a expor um documento religioso interessantíssimo para o debate sobre o aborto e para uma abordagem descomprometida ao Protestantismo em Portugal. Num país em que o Catolicismo Romano parece ser o único leme ético e moral à face da Terra e onde os únicos arguentes são os defensores do ateísmo materialista (mais conhecidos por defensores da laicidade), ainda mais dogmáticos e intolerantes do que os católicos mais ortodoxos, vale a pena divulgar este documento pastoral da Igreja Metodista Portuguesa. Este data de 1997, aquando do primeiro referendo pela despenalização do aborto. Seleccionei a parte que me pareceu mais significativa, uma vez que nos deparamos com uma fase da campanha em que se discute se o feto é ou não uma forma de vida tão plena como os seres nascidos. De qualquer modo, vale a pena ler na íntegra.
"Em princípio um cristão é contra o aborto como prática anticoncepcional. Poderá contudo
admiti-lo, em boa consciência, nos casos já previstos na Lei Portuguesa e poderá mesmo
optar pelo SIM na resposta à pergunta como formulada no referendo, se a sua opção for
tomada em liberdade informada e responsável diante de Deus.
Isto, porque o respeito pela vida que a Bíblia manifesta deve ser entendido à luz do sentido
pleno de humanização e mesmo deificarão do homem dentro do contexto total das
Sagradas Escrituras. O conceito BIÓS, vida, é nelas, redutível ao sentido puramente
biológico. A vida humana é expressa pelo termo ZWÊ, sempre aplicado à vida animada em
relação, i.e., a um ser já sujeito de direitos e deveres em sociedade, como pessoa.
Vida aponta para plenitude. O sentimento de profundo respeito pela vida segundo a Bíblia
impõe-nos a reprovação e denúncia de tudo que seja sub-vida, condições de subhumanidade
e não somente uma adesão intelectual e moral a um princípio abstracto de
respeito pela vida no seu estado embrionário ou de feto."
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