quinta-feira, 27 de junho de 2013

O atavismo do activismo português

Enquanto a manifestação do sentimento de revolta dos Portugueses andar a reboque dos sindicatos, o sistema não mudará absolutamente nada. Pois os sindicatos são parte dele e não representam a maioria dos portugueses, mas sim alguns sectores privilegiados. Aquilo que está a afundar Portugal e os Portugueses não interessa às corporações do actual regime modificar.
Por isso, enojam-me aqui alguns pseudo-revolucionários que pululam nas redes sociais virem qualificar de burgueses os portugueses que pensam pela sua cabeça e não alinham com a tropa fandanga da "Glândula Pila Morena", pois burgueses (e egoístas) são eles - ou não estivessem perfeitamente conscientes das benesses que usufruem em detrimento da maioria e sabem que apenas esses privilégios são defendidas em chachadas como as greves gerais.
Mais: o sistema não se muda nas ruas. As massas nas ruas podem ser o rastilho de pólvora para rebentar com o regime, mas esta nada fará sem uma força de intelligentsia com poder militar e uma retaguarda internacional que saiba agarrar o leme e evitar o caos e a oclocracia. Lenine, Mussolini, Fidel Castro e Pinochet entenderam isso; alguns "revolucionários" actuais não.
Mais: tanto patuá de acusação de burguesismo e de activismo de sofá quanto aos outros, mas já agora donde mandam eles os posts? Enquanto se defendem com o tablet contra a polícia de choque?

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