terça-feira, 30 de abril de 2013

A reflectir


"A Direita histórica nunca foi exactamente a «defensora do Capital»... Há que ser claro, e a Sociedade Humana tem regras permanentes que nem as 'direitas' nem as 'esquerdas' podem mudar, como sempre defenderam os filósofos e pensadores da Direita histórica, a não confundir com os teóricos actuais do 'Mercado' e da desregulamentação neo-liberal... Ao contrário, uma forte perspectiva de Ética Políti...
ca, de Realismo, de Serviço, Dever e Regulamentação, sempre estiveram presentes na visão «contra-revolucionária», que, apesar das suas limitações não pode ser ignorada. O nascimento e alinhamento de uma 'direita burguesa' com o Capitalismo é posterior e surge com o Liberalismo, como o Pedro Félix sublinhou. Não vale a pena insistir numa visão «oitocentista», alinhada com alguma linguagem própria dos movimentos comunistas... Acontece que a Direita Tradicional 'Natural', e também a aristocrática, foram irredutíveis adversárias da burguesia oportunista durante e depois da Revolução Francesa. Na verdade, em termos sintéticos, O Liberalismo triunfante com a «Liberdade, Igualdade e Fraternidade», ao lado da utopias mais «esquerdistas» do séc XIX, é que transformaram a vida no Ocidente e criaram este vasto «empório» industrial e, agora, financeiro, na senda de uma nova escravatura, consumista e produtivista, um «Progresso» que o Fascismo justamente denunciou de várias formas e combateu, em conjunto com as deturpações ideológicas e políticas com que muitos 'socialistas' e marxistas enganaram e enganam os trabalhadores.
Essa 'fusão' do Nacional e do Social operada pelo Fascismo fez o seu caminho e ganhou a sua expressão numa concepção política de Estado essencialmente muito próxima da situação anterior à Revolução Francesa, por assim dizer, ao recusar os mitos «populares» e as utopias das revoluções esquerdistas. O Estado e a Sociedade não se 'inventam' - nem a «ideologia» cria algo que persista contra a Natureza. Regsitemos a 'implosão' da União Soviética», por exemplo.
Entretanto, não vale a pena fixarmo-nos no Passado, se bem que seja sempre útil proclamar a Verdade das coisas, neste tempo de ignorância e mediocridade. As origens do Fascismo foram absolutamente legítimas e justas e a 'síntese' que produziram é uma marca do século XX, cujo desenvolvimento ideológico foi afectado pelos meros imperialismos nacionais, é certo, e, por essa via, naturalmente interrompido pela derrota militar, mas projecta-se sem dúvida hoje, em pleno Século XXI. Já não estamos em 1919... Há que avançar, de uma forma mais esclarecida e imparável, com o apoio do Conhecimento, seja o da Tradição seja o das modernas Ciências Sociais, para novos critérios de Legitimidade e Organização Social, fundados no Mérito, na Identidade e na Justiça, sobre a ruína previsível deste 'progresso' Materialista, Igualitário e Quantitativo que socumbe já às suas próprias contradições e inconsistências."
Texto de Vítor Luís num comentário do Facebook

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