terça-feira, 5 de outubro de 2010

Cem anos de solidão

Num mundo em que a liberdade de expressão é condicionada e muitas mentiras generalizadas por cânones com limites e interesses bem definidos, nada impede e tudo favorece o sucesso do acto de recordar e homenagear, por esta data, a Carbonária.
Num mundo em que nos despem nos aeroportos e devassam nossa privacidade, dia a dia, em nome da segurança, a organização terrorista e criminosa, que planeou com todo o tempo e todos os meios o assassinato de um homem, uma mulher e um jovem indefesos e cobardemente assassinados à queima-roupa, continua a merecer a complacência e a homenagem indolente e ignorante pautada por comemorações "centenárias" e pela permissividade de uma opinião pública ignorante, a quem impingiram uma história criteriosamente deturpada. As tais comemorações "pela democracia" que celebram um regime que se limitou a usurpar o poder pela força e pelo derramamento de sangue sem nunca ter sido escrutinado.
O centenário celebrado pela dita República é o centenário mais silencioso, opressivo, miserável e mais funesto de toda a História de Portugal. E, ao contrário de muitos outros países bem próximos, não foram os períodos da Grande Depressão nem da II Grande Guerra os maiores responsáveis por este triste facto nem pelo nojo que é hoje o nosso País.

2 comentários:

Ana disse...

A História é escrita pelos vencedores e bem sabemos quantas vezes estes andam longe da Justiça e da Verdade...

Beijinho, Pedro

Pedro disse...

Ana


Para lá dos historiadores quem faz a "história" hoje em dia é a média. Escrevem-na e reescrevem-na todos os dias. Eles não fazem História, mas sim estórias.


Beijinho
Pedro