terça-feira, 18 de maio de 2010

Reservas presidenciais em país com prognóstico reservado

Eis para que serve a República Democrática do cantão-antro que se tornou Portugal: um Parlamento abundante de parasitas com projectos-lei que são autênticas abominações e inutilidades para depois um "Presidente" – seja qual for seu nome e origem política é sempre fraco e servil face ao regime que o alimenta – promulgar, com "reservas" ou sem elas.

Uma palhaçada autêntica me parece promulgar o que quer que seja "com reservas". Ou se promulga ou se veta. Cavaco Silva conhece bem demais o sistema parlamentar, as regras rasteiras pelas quais este se rege, e as teias urdidas pela esquerdalha para levar avante suas pretensões. A "crise" não pode justificar promulgações de retrocessos civilizacionais como este, que não servem para ninguém nem para os próprios homossexuais - excepto para os "sindicalizados" em Ilgas, Opus e demais escumalha pseudocívica. Porque havia outras soluções para as uniões entre pessoas do mesmo sexo, desde cedo afastadas pela canalha do costume, porém é inútil apenas na hora de promulgar alertar para a falta de "responsabilidade e de esforço" já muito bem conhecidas.

Mais do mesmo, com "reservas", num país há muito tempo com prognóstico reservado.

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