Avé, Saramago, catecúmeno do progresso e da liberdade de consciência!

Dogmas da racionalíssima e generosíssima religião racionalista de Saramago:

• Os maiores crimes foram cometidos em nome da religião (facto não sujeito a confirmação devido a tratar-se de um dogma do deus Saramago);
• Deduz-se automaticamente que a religião, então, é uma coisa má;
• Por isso, o camarada Estaline e outros líderes em prol do progresso racionalista da Humanidade proibiram e perseguiram os religiosos. Vá lá!... o deus Saramago com sua benevolência e complacência não pretende proibir os tolinhos dos religiosos, mas sim que eles sejam alertados que estão a agir como tal: como tolinhos. "Seus palonços, não vêem que isso são embustes criados para vos manipular vossas mentes?!"; "Que isso de deuses e de sobrenatural foram desculpas criadas pelo Homem para tentar justificar a criação do Universo e lidar com a morte?";
• Deus não existe porque não foi provado cientificamente. Além disso, os grandes líderes não gostam de dividir a adoração da populaça nem a autoridade moral, nem mesmo com supostos mitos.
• A Bíblia é realmente um livro muito mau, não porque foi escrita por homens mas sim porque eram homens inspirados por Deus. E como Deus não existe foram os demónios do imperialismo e do neoliberalismo e demais "ismos" execráveis, excepto o Comunismo e o Socialismo, que inspiraram esses autores. Muito cuidado, neste aspecto como os Evangelhos, em especial o de S. Mateus, pois está cheio de armadilhas ardilosas para enganar os pobres.

Assim sendo, temos mais um livro de elevada sabedoria que deverá ser o catecismo do homem novo saramaguiano que serve para o auxiliar a libertar-se das grilhetas que o acriloam e desse modo caminhar na direcção do Socialismo, tal como foi predestinado pela "santa" Constituição portuguesa do pós-25 de Abril. Enquanto isso, os média e alguns elementos exaltados da Igreja darão uma ajudinha nas vendas desta santa obra, cujos lucros reverterão em favor do progresso da Humanidade. Amén!