Duas eleições, com respectivos encargos, a duas semanas de intervalo, nem a Suécia e a Dinamarca juntas se dariam a tal luxo. Para os arautos da distinção entre dois actos eleitorais diferentes na sua essência, bastam duas semanas para que essa mesma distinção de essências e separação de águas sejam devidamente consumadas. Eu das águas não sei, mas o acto eleiçoeiro e respectiva parafernália são de certeza muita areia para uma camioneta que dizem estar sempre com défice nas contas. No entanto, o Zé é quem lhe mete gasolina e é ele que segue no lugar do morto pela desgovernada viagem do arraial em que se tornou Portugal.
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