sábado, 23 de maio de 2009

A panela das "causas sociais" e o discurso do costume




Concluímos então que os "mais frágeis" são mais desprotegidos nos "momentos de crise". Os mais frágeis são os mais apetecíveis nos "momentos" de campanha. Nos "momentos de crise" mais frágeis ficam, logo mais apetecíveis se o "momento de crise" for "momento" de campanha.
Logo, podemos concluir que os "mais frágeis" beneficiam do destaque fruto do "momento"? Não, pois o "momento" acaba com a campanha. Entretanto mais alguém se safou bem ou terá mesmo sido eleito à conta dos "mais frágeis", "momentos de crise" e "causas sociais", seja lá o que tudo isso for. Pois dessas "causas" todos falam em momentos diversos, mas em momento algum a "causa" passa a consequência. Aliás nem importa pois ninguém parece saber nem estar interessado em saber uma porra do que fala. Nem convém desenvolver muito a coisa, pois a verdade pode não ser simpática nem para os "mais frágeis" nem para a campanha e muito menos para as "causas sociais"...

4 comentários:

Pequena Papoila disse...

Pois na dita "panela" mete-se tudo, principalmente a demagogia que já não "cola", nem convence ninguém, é que nem mesmo os mais incautos.

Os cidadãos já estão cépticos e fartos dos discursos ocos, de certos políticos demagogos, que se servem das problemáticas do momento, tais como as ditas "causas", ou mesmo outras, em tempo de campanhas eleitorais! No final, o que fica a perder é a Democracia, com tanta leviandade, fraude e corrupção.

Bom fim-de-semana Pedro.

Carlos Albuquerque disse...

Embora compreenda o cepticismo em relação ao discurso político, parece-me ainda assim injusto. Quando o MEP fala de causas sociais sabe bem do que fala. Entre os seus militantes encontram-se muitas pessoas que muito antes de se dedicarem à política activa já se dedicavam às causas sociais. E o programa do MEP reflecte bem essa preocupação com os mais frágeis.

Pedro disse...

Pequena Papoila e Carlos Albuquerque,
Em jeito de adenda a este post sugrio a leitura e reflexão do post que se segue, mais acima.

Qaunto ao sr. Carlos, lamento que tenha lido julgamentos pessoais no meu texto, pois não essa a minha pretensão. Faço uma abordagem ao discurso político e lamento os chavões costumeiros, mesmo provindos de novas forças políticas, tais como o MEP.
O meu cepticismo não se centra apenas na autenticidade das preocupações quanto às causas sociais, a qual por vezes é verdadeira, mas principalmente nessas causas em si em mesmas.

Ana disse...

Tudo o que seja campanha eleitoral nenhuma novidade traz consigo.
E nem eu consigo encontrar uma ideia só que seja, ou um candidato que me inspire grande confiança.

Laurinda Alves talvez seja ainda uma das poucas caras ainda simpáticas e frescas, no meio destes passarões desejosos de ir fazer o ninho numa Europa mais confortável.
Um voto nela é um voto que evito dar aos ditos passarões...

Beijinho