Um Reagan teria sido muito mais inteligente na persuasão e no tipo de acordo que apresentaria a Salazar para a independência das colónias e uma subsequente transição para uma democracia, no fim da qual seria o homem de Santa Comba visto como um herói e não como um carrasco. Mas não, tivemos o idiota do Kennedy e o seu idealismo bacoco, surdo a culturas e modos de pensar diferentes, a tentar negociar acordos com um homem de uma estatura intelectual e moral às quais ele não estava habituado. Não adianta olhar para trás, mas isso ter-nos-ia livrado da tripa-forra da fase PRECária e da pilantocracia e da pelintocracia hoje reinantes.
Por falar nisso, a avaliar pelo tipo de programas que as TVs nacionais nos brindam à laia de comemoração, eu acho que aquilo foi mais um festival da canção do que uma revolução. Escusava era de ter ficado tão dispendioso...
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