... A razão de alguns doutos opinadores tanto falarem de capitalismo selvagem e o culparem da propalada crise, não será por eles quererem capitalismo, sim, mas no zoo da quinta deles, adestrado, manipulado a la carte, de forma a não doer muito nem a dar origem a muito barulho por parte de quem paga todos os regimes - o Zé? De preferência com muito mel e chantily e se calhar vaselina para o papá-Estado o poder encatrafiar no cu de quem lhe convém e lá ir buscar boa colheita sob a forma de financiamentos eleitorais, tachos diversos em época de travessia no deserto político, e prebendas variadas.
... A regulação genuína e mais eficaz de sempre nunca foi mais do que uma ética proveniente do carácter e da formação moral dos intervenientes negociais. Por exemplo, antes de haver contratos colectivos de trabalho, ou o sindicalismo de sarjeta que rege actualmente o Trabalho deste país, os parceiros sociais não se desgastavam em guerras mesquinhas e nefastas para a economia e sociedade da nossa Nação. A qual já teve Trabalho, sim. Cujos agentes tinham compensação pelo mérito no seu desempenho e esforço, com todas as profissões dignificadas e os mesteres briosos na sua "arte".
... Um dos factores principais a alimentar as diversas crises não terá sido a criação da ilusão de que tudo se conquista sem esforço, à custa de subsídios, de créditos, de impunidade de quem prevarica. Em conjugação com a cagança e pujança vã da gestão danosa fruto de mentalidade novo-riquista de criar cargos executivos à tripa-forra. Da constante improdutividade proveniente da vaidade, impreparação e inépcia próprias de quem foi ensinado em casa e no seu meio que viver bem é apenas ver carros azeiteiro-desportivos à sua frente e passar férias a torrar dinheiro nas Maldivas.
Mas eu nada sei e apenas questiono o que muitos outros antes de mim questionaram. Quem souber que mo diga.
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