sexta-feira, 10 de outubro de 2008

O Estado da crise

Ponto de vista muito interessante.
Porque quando o modelo capitalista se sentir demasiadamente aprisionado no colo do Estado, vai esbracejar. E quando o Estado perceber que sem esse modelo a funcionar livremente (o que quer que isso signifique) as economias não podem florescer, soltará as amarras. É, de certa forma, perverso, mas, neste momento, o modelo económico capitalista precisa tanto do Estado como o Estado precisa dele.
[...]
O que mais me preocupa nesta equação é se a um Estado mais intervencionista corresponder uma maior governamentalização da economia e uma proporcional partidarização das prioridades. A tentação de fazer do Estado a resposta para todos os males é grande. Percebe-se porquê: o dinheiro do Estado é, ao mesmo tempo, de todos e de ninguém.

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