terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Liberdade sem autoridade?

Sem querer entrar na típica conversa de taxista, do género "era matá-los e esfolá-los", "isto está cada vez pior", etc. nem dar qualquer razão a quem defende a pena de morte, creio que muito do que está a acontecer em relação ao propalado aumento da criminalidade violenta se deve à permissividade do nosso código civil e penal e a um "atar de mãos" cada vez mais apertado à acção de todos os agentes de autoridade.
Exemplos como este são por demais ilustrativos de um Estado que em nome de supostos "direitos" protege o infractor em detrimento da autoridade e, consequentemente, da vítima, a qual será cada vez mais em maior número e mais desprotegida. E não tenhamos ilusões, pois aquilo que hoje é um ajuste de contas derivado de guerras entre gangues é um ponto de partida para outra criminalidade mais generalizada que afectará quem nunca se imaginou em tais episódios. O crescente e visível desprezo pela vida humana e a facilidade com que estes actos são perpetrados constituirão um estímulo vigoroso para delinquentes dos mais variados coturnos.

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