O facto de haver agora um humor fedorento do Regime, não implica o "inimigo" ridicularizado - muitas vezes de modo incipiente e rudimentar, by the way - seja sempre uma das regiões pertencentes ao domínio desse mesmo regime. A qual paga impostos e contribui de diversas formas para aquele que ainda é um País. Isto mete nojo! Pelo menos não nos cobrem a taxa através da EDP para pagar aquele hediondo canal.
domingo, 2 de dezembro de 2007
Humor do regime
O facto de haver agora um humor fedorento do Regime, não implica o "inimigo" ridicularizado - muitas vezes de modo incipiente e rudimentar, by the way - seja sempre uma das regiões pertencentes ao domínio desse mesmo regime. A qual paga impostos e contribui de diversas formas para aquele que ainda é um País. Isto mete nojo! Pelo menos não nos cobrem a taxa através da EDP para pagar aquele hediondo canal.
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6 comentários:
Atão, atão, eu adoro o norte, considero-me tão nortenha com tu e no entanto não deixo de brincar com a pronúncia.
É que há sotaques que se prestam.
Tal como o dos "malandros" de Lisboa, o dos açorianos, dos alentejanos, e por aí adiante.
Eu acho que os "gatos" aproveitam certos cromos populares para lhes copiarem os tiques.
É assim que o entendo e é por isso que me fazem rir.
Ô, descontrai senão fazes-te velho antes do tempo...
Abraço
Não, Sininho. Não me melindra nada a brincadeira com a pronúncia do Norte, nem com algumas figuras da região. Aqui, nós próprios o fazemos.
Há outras rábulas mais antigas d'"os gatos" que o fazem e que me divertiram.
No entanto, hás-de ter reparado que desde que foram para a RTP que eles envolvem-se muito mais em política e assuntos da actualidade do que o faziam antes.
E quando o assunto é corrupção, prostituição, políticos corruptos, dirigentes corruptos, etc. lá aparece o postal do Porto como pano de fundo e o respectivo personagem com o paleio do costume. Duvido que seja um critério inocente...
Quanto aos tiques e ao sotaque, eu nem sou nada daqueles que dizem que isso é muito giro e que são tradições que se deviam manter. Cada povo tem suas características, mas estas evoluem com o tempo. Por exemplo, os Irlandeses de agora nada têm que ver com os de há 30 anos atrás, e como este exemplo há muitos outros.
De resto, muitos humoristas anteriormente fizeram ca´ricaturas de malta do Porto e de outras regiões, como era o caso do Estebes do Herman. Nunca ofendeu ninguém por cá, porque ele sabia bem os textos que escolhia.
Neste caso cada vez se torna mais clara a distinção entre o trigo e o joio. Não apenas quanto ao Norte, como também em outras rábulas de clara intenção política.
Humor,para mim, é aquilo que me faz rir. E aquilo faz-me rir.
Não digo que não seja humor, Sérgio, nem digo que não me faça rir por vezes - embora já tenham feito rir bem mais.
Não nos esqueçamos que o humor pode ser uma poderasa arma de propaganda...
Calma Pedro, sem radicalismos. Ou melhor, é dar-lhes forte e feio, mas também admitir que há por ali algum talento. Mal gerido, demasiadas vezes, se calhar
Não, Fernando, não lhes nego talento, pois nem é isso que está em causa. É por esse mesmo talento que estão onde estão.
Contudo, as filiações políticas e clubísticas deles são bem conhecidas e assumidas e as consequências estão à vista.
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