Entre alguns liberais-progressistas (ou lá como lhes quiserem chamar!) qualquer causa que tenha a morte como protagonista é uma questão de honra. Daí os litros de tinta já gastos aqui. À hora a que este post for lido, o "Eutanásia 10" já deve ter estar desactualizado, sendo um filme com mais sequelas e com uma produção mais rápida do que o "Sexta-Feira 13". Ambos têm em comum a morte como protagonista, esse tema que visivelmente tanto entusiasmo cria...
Apenas creio que se estão a esquecer de pequenos e irritantes pormenores, tais como o código deontológico da Ordem dos Médicos e uma coisa entre estes denominada de Juramento de Hipócrates nos quais os médicos se comprometem a lutar pela vida de um doente até às últimas consequências.
Podem alguns contra-argumentar, com alguma razão, que há “casos perdidos”. Contudo, os médicos e outros cientistas da área da saúde são os primeiros a afirmar que não existem prognósticos exactos em medicina. Assim sendo, creio que este é um factor a ser tomado em conta na discussão.
Será que é assim tão reaccionário questionar se o surgimento de legislação até agora não existente para a relativizar a vida não irá constituir um erro muito grave? Uma coisa é um indivíduo ter o poder de dispor da sua vida e do seu corpo, outra bem diferente é alguém teminar com a vida de outrém a seu pedido, o qual é sempre passível de não corresponder a uma vontade constante e racional.
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