sábado, 2 de junho de 2007

A nova Inquisição

Via Atlântico (citação de Sam Harris feita por Pedro Marques Lopes – para quem não souber o jacobino residente na propalada revista, dita "de direita"...)

A pergunta
“Quando será que nos iremos aperceber de que a indulgência do nosso discurso político em relação às crenças religiosas nos impede de mencionar, quanto mais de erradicar, a fonte de violência mais prolífica da história?”

Afinal a intolerância e totalitarismo dos jacobinos e/ou ateus em nada mudaram. São da mesma natureza do fanatismo religioso. Quem disse que a Inquisição morreu?

9 comentários:

Anónimo disse...

Por acaso o post correcto é:
“Quando será que nos iremos aperceber de que a indulgência do nosso discurso político em relação às crenças religiosas nos impede de mencionar, quanto mais de erradicar, a fonte de violência mais prolífica da história?”

Sam Harris in O Fim da Fé

Ou seja a citação não é do autor do post.

Convém ter um pouco de rigor.

Já que é tão rigoroso em não admitir comentários anónimos, seja rigoroso em tudo.

Fica portanto a dúvida de bloguista é que é jacobinista.

Pedro disse...

Caro X

Se a sua intenção era a de pôr um post anónimo, lamento não ter conseguido seus intentos. É que este blogue tem regras próprias e quem as faz sou eu, independentemente do meu rigor ou falta dele a fazer citações. Já agora eu não apenas não coloco posts anónimos, como assumo o meu nome próprio onde comento. Coisa que o X não faz com medo sabe Deus de quê... Já agora seja mais rigoroso na sua postura.

Posso não ter colocado o autor da citação, mas o link que remete para dita esclarece o leitor mais curioso. Aliás se o autor do post utilizou a dita citação é porque nela se revê, não tendo mais nada acrescentado.

Anónimo disse...

Fraquinho.
Não sou eu que tenho medo de dizer quem sou.
São pessoas como você que têm medo de pessoas como eu que se identificam enigmaticamente.

Já agora se não tem medo, mude a fotografia para uma onde se veja a cara na totalidade.

Saudações

Pedro disse...

"São pessoas como você que têm medo de pessoas como eu que se identificam enigmaticamente."

Poxa! Agora confesso que o medo se mistura com grande esxcitação! Aiii!...

Quer ver fotografias minhas "por inteiro"? Olhe, meu caro amigo X, nunca posei para a "Playboy", pois por motivos óbvios nunca eles me acenaram com um bom punhado de dólares.

Será que o meu amigo X é algum empresário em busca de novos talentos da fotografia "por inteiro"? Enigmático, realmente...

Anónimo disse...

Pois é realmente fraquinho.
Eu escrevi a sua cara na totalidade. Nunca me referi a fotografias suas "por inteiro".
Isso foi foi Vossa Excelência que mencionou.
Deve haver aí um desejo recalcado de posar para a playboy.
Enfim...

Pedro disse...

Eu sei que fui fraquinho, mas actuo consoante o interlocutor... A pobreza dos seus comentários não me incentivam nada a melhorar o nível. Lamento.

Anónimo disse...

É. Mas a pobreza dos meus comentários levaram-lhe a corrigir o post.
Afinal já descobri o jacobino.

Pedro disse...

Senhor X

Nesse aspecto tem razão, sim senhor. Às vezes descuido-me a postar e há pormenores que escapam, mas emendo e reconheço quando falho.

Igor Caldeira disse...

Eu li os dois livros do Sam Harris, "The End of Faith" e "Letter to a Christian Nation".

O Sam Harris, ao contrário do que os religiosos tendem a fazer, não pretende acender fogueiras nem lapidar ninguém. Limita-se a escrever, argumentando sobre a religião e os problemas por ela levantada. É um direito cada vez mais escasso, nomeadamente porque há cada vez mais fundamentalistas - e não, esse não é um problema exclusivamente islâmico.

Talvez em vez de desatar a insultar - como fez aqui e como fez na Atlântico, devesse contra-argumentar.

Não, olhe, esqueça - duvido que o consiga. Calculo que seja exactamente o tipo de religioso que o Harris critica.