sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007

Brincadeiras palermas e cobardes dos palermas cobardes do costume


No nosso país, pouco dado ao humor, há um núcleo de "engraçados" que já esteve em graça, mas como apenas "engraçados" que são caíram rapidamente perto da desgraça e no "sem graça". Caracterizam-se por serem satíricos cobardes, pois gostam de achincalhar quem não se pode defender, e bajular quem está na ribalta.

Ora este núcleo de engraçados, atento sempre à possível piada fácil, aproveitou a estafada ideia da RTP do"Melhor Português de Sempre" para elaborar a previsível graçola do "Pior português". Se equacionar o primeiro já é um exercício parcial e por demais subjectivo, o segundo tem a agravante de acarretar com a carga negativa do insulto gratuito.


Porém, nada demove estes "engraçados" da nossa praça. Seus verdadeiros nomes escondem-se no obscuro anonimato, o voto anónimo do "público" serve de barreira defensiva para suas levianas e cobardes brincadeiras, logo há que escolher uma série de "bombos da festa", aqueles de que o "povo" não gosta ou que sejam politicamente incorrectos para mais uma vez andar uma série de mentecaptos que mais não tem para fazer senão bater no ceguinho. Um dos elementos do "bombo" foi como não podia deixar de ser, Mário Soares. Pois os biltres da maledicência, têm um faro natural para aqueles que são odiados, não precisando em caso algum de compreender as razões dos ódios. Mas como o dito senhor, apesar de já na fase da decrepitude, ainda pode mover umas montanhazinhas, os cobardes tiveram de contornar o voto "democrático" dos clicadores anónimos e inventar umas "fases" novas para deslindar o desfecho final.


Este estava pré-delineado. Pois só poderia ser um: aquele que já não se pode defender, e cujos defensores pouca voz activa têm. Primeiro porque os ideólogos salazaristas não têm expressão nem poderes suficientes para fazerem mossa a ninguém. Segundo, aqueles que podem erguer a voz perante um insulto gratuito e leviano como este, do ponto de vista ideológico estão distantes da personagem em questão, logo vêem compreensivelmente como uma perda de tempo qualquer acto que não seja um simples texto contra graçolas brejeiras e gratuitas como esta. Assim, mais uma vez ficou impune aquele que não tem rosto e se esconde por trás do seu PC no conforto do lar. Se fizessem justiça nos seus actos anónimos e protegidos... Não... Limitam-se a bater no ceguinho. Nem o título de palhaços tristes merecem.


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